O conceito de educação socioemocional surgiu em 1994, nos Estados Unidos, com a criação da organização CASEL (Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning), que incentiva e promove a criação de ambientes de aprendizagem e experiências baseadas em confiança e colaboração, ressignificando o currículo e as formas de aprendizagem.
Nesse sentido, a educação socioemocional é o processo pelo qual as pessoas adquirem conhecimentos, habilidades e atitudes para desenvolver identidades saudáveis e gerenciar emoções. Dessa forma, estão mais aptas a alcançar objetivos pessoais e coletivos. Ainda, aprendem a demonstrar empatia, estabelecer relacionamentos positivos e tomar decisões responsáveis e cuidadosas.
Logo, a educação socioemocional promove a igualdade e a excelência educacional por meio de parcerias autênticas entre escola, família e comunidade. Inclusive, ajuda a atenuar o sentimento de desigualdade e capacita as pessoas a construírem um ambiente escolar mais próspero, o que contribui para comunidades seguras, saudáveis e justas.
Para o CASEL, a educação socioemocional envolve 5 competências essenciais que podem ser aplicadas em sala de aula, em casa e nas comunidades de alunos. São elas:
Habilidade de reconhecer as próprias emoções e como elas afetam seu comportamento;
Capacidade de assumir o controle e a propriedade de seus pensamentos, emoções e ações, bem como definir e trabalhar em prol de metas e objetivos;
Capacidade de se colocar no lugar outro, independentemente de qualquer diferença. Agir com empatia e de maneira ética em casa, na escola e na comunidade;
Capacidade de construir e manter relacionamentos saudáveis com pessoas de diversas origens. Essa competência se concentra em ouvir e ser capaz de se comunicar com outras pessoas, resolver conflitos pacificamente e saber quando pedir ou oferecer ajuda;
Escolher como agir ou responder a uma situação com base em comportamentos aprendidos, como ética e segurança, pesando as consequências e o bem-estar, seu e do próximo.
O mundo em que vivemos ― por vezes caótico para o corpo e a mente ― aponta para a necessidade de as pessoas retomarem as rédeas da sua existência, se quiserem assumir uma posição de protagonistas da própria história.
Por esse motivo, desde a primeira infância é preciso ensinar os pequenos indivíduos a construírem habilidades socioemocionais, a fim de aprenderem a lidar com as adversidades da vida e, principalmente, com o mundo interior que é criado por meio dos próprios pensamentos ― estes, frutos de todo o aprendizado e experiências que tiverem ao longo de sua jornada.
Augusto Cury afirmou em uma palestra nos Estados Unidos que, se as pessoas quiserem ter dias felizes, elas precisam aprender a gerenciar as próprias emoções. Para tanto, é preciso adquirir ferramentas que as
“façam ter saúde emocional em uma sociedade altamente doente, estressante, explosiva e dramaticamente digital, que nos leva a conectar com milhares, mas rara e profundamente com alguém e, menos ainda, conosco”.
Essa fala de Cury é ratificada por vários estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde), que, por exemplo, apontaram um aumento significativo nas taxas de depressão e ansiedade durante a pandemia. Além disso, a OMS registra relatos de pais que disseram que seus filhos estão com dificuldades de concentração, apresentam nervosismo e irritabilidade.
Esses dados têm em comum uma grande inabilidade individual do gerenciamento das emoções. Ainda que tal aprendizado não extinga reflexos de situações traumáticas, o indivíduo ganha uma autopercepção muito mais positiva, que possibilitará a ele lidar com suas questões internas e as dores do mundo.
Além disso, a educação socioemocional favorece o processo de ensino-aprendizagem, torna o aluno protagonista na escola e amplia a visão sobre o que ele aprende, permitindo a formação de um adulto inovador no futuro.
A educação socioemocional auxilia os alunos a desenvolver habilidades essenciais à sua vida e, claro, ao alto desempenho escolar. Logo, podem ser facilmente exploradas no currículo.
Algumas dessas habilidades incluem:
Ter habilidades socioemocionais desenvolvidas faz os alunos sentirem-se bem consigo mesmos, com seus colegas, professores e com a própria escola.
Logo, é um importante fator motivacional para os estudos, já que os jovens são encorajados a serem eles mesmos, se sentirem mais aceitos, trabalhar em prol de metas, ficar mais dispostos a correr riscos e deixar o medo de lado.
A educação socioemocional na escola contribui para a redução de conflitos, já que os alunos tendem a ficar menos agressivos e perturbadores. Isso porque eles vão aprender a ter consciência de como se expressar, quais são seus limites, como defender seus posicionamentos e perceber que agir de maneira inadequada prejudica seus relacionamentos.
Como dissemos acima, o sofrimento emocional, como depressão, ansiedade, estresse e isolamento, está associado à má gestão das próprias emoções.
Por isso, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais também auxilia na percepção de comportamentos e pensamentos destrutivos e oferece a capacidade de conquistar uma mentalidade mais positiva.
Além de ensinar a lidar com as próprias emoções, a educação socioemocional na escola provoca um sentimento de maior empatia em relação aos outros. Os relacionamentos, dessa forma, tendem a ficar mais saudáveis e produtivos, tanto com os próprios colegas quanto com professores, famílias e outras pessoas do convívio dos alunos.
Sem dúvida, a tomada de decisões é uma habilidade crítica para a vida. Os alunos precisam saber como realizar escolhas, pensar sobre as consequências para si e os outros e, por fim, tomar decisões das quais se orgulharão. Com a educação socioemocional, eles aumentam seu pensamento crítico, ampliam sua percepção sobre as coisas e têm maior consciência sobre suas atitudes.
Tudo isso que comentamos, sem dúvida, vai causar impacto na vida adulta e até na carreira. Com uma formação que valoriza a educação socioemocional, os jovens terão condições de realizar escolhas profissionais mais acertadas, adquirir mais autoconfiança para o mercado de trabalho e aceitar desafios cada vez mais complexos que os dirijam à autorrealização.
Criada há mais de 10 anos, a Escola da Inteligência é o mais completo e especializado programa da atualidade a trabalhar de maneira efetiva a inteligência emocional em todas as etapas da educação básica.
O objetivo da Escola da Inteligência é trabalhar a saúde emocional de crianças, jovens e adultos por meio da gestão da emoção nos aspectos pessoal, acadêmico ou profissional, a fim de garantir a eles uma trajetória existencial com muito mais bem-estar e satisfação.
Esse trabalho pioneiro foi idealizado por Dr. Augusto Cury, com base na Teoria da Inteligência Multifocal, criada por ele. Trata-se do resultado de mais de 30 anos de estudos e um sólido trabalho em que foi possível analisar o funcionamento da mente humana e a formação de pensadores.
O Programa Escola da Inteligência foi pensado para ser aplicado uma vez por semana, em 1h/aula, a alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. Pode acontecer como uma disciplina a mais na grade curricular ou ser inserido em uma matéria já existente.
Para apoiar o desenvolvimento dos objetivos, os estudantes recebem, além do material impresso, acesso a aplicativos com recursos que potencializam o aprendizado, como vídeos, músicas e realidade aumentada. Ainda, uma equipe de especialistas oferece assessoria, capacitação profissional e acompanhamento para as escolas, bem como realiza periodicamente encontros com as famílias dos alunos.
Uma vez concluídas as etapas do programa, os estudantes recebem um certificado que poderá enriquecer seu currículo futuramente.
As atividades e os materiais foram criados com base em metodologias para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, emocionais, intelectuais e sociais. Além da Teoria da Inteligência Multifocal, o conteúdo é alicerçado no pensamento filosófico e em respeitadas teorias de aprendizagem. Por exemplo:
As atividades e os materiais foram criados com base em metodologias para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, emocionais, intelectuais e sociais. Além da Teoria da Inteligência Multifocal, o conteúdo é alicerçado no pensamento filosófico e em respeitadas teorias de aprendizagem. Por exemplo:
(Jean Piaget)
(Howard Gardner)
(Daniel Goleman)
(Lev Vygotsky)
O material é constituído de impressos, aplicativos e outras ferramentas de apoio ao aprendizado. Cada grupo atendido (escola, professores, estudantes e famílias) acessa conteúdos e canais de comunicação específicos para interagir e tirar dúvidas.
Para os alunos, especificamente, os materiais são divididos por faixa etária.
O material é constituído de impressos, aplicativos e outras ferramentas de apoio ao aprendizado. Cada grupo atendido (escola, professores, estudantes e famílias) acessa conteúdos e canais de comunicação específicos para interagir e tirar dúvidas.
Para os alunos, especificamente, os materiais são divididos por faixa etária.
Agora, os alunos começam a entender como gerir as próprias emoções e pensamentos, colocar-se no lugar do outro, pensar antes de agir e reagir, trabalhar perdas e frustrações. Dessa forma, aprendem a expandir suas características psicológicas saudáveis e lidar com as não saudáveis.
Colégio Arte e Vida
CNPJ: 00.301.519/0001-00
Avenida Vereador Nagib Jabor, 433
Capoeiras – Florianópolis/SC
CEP: 88090-100
Segunda a sexta das 7h às 19h
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